O fotógrafo Jack Hollingsworth propõs hoje em seu blog um desafio para si e para todos nós: realizar, durante o ano de 2010, 12 fotos realmente memoráveis. Uma por mês. Em tradução livre feita por mim, aqui vai o recado dele:
Adoro essa frase do Ansel Adams - "doze fotografias significantes durante um ano é uma boa margem." Agora, garantidamente, Ansel era um fotógrafo de paisagens. Que fotografava em 4x5. Que aproximou-se de cada assunto com delicadeza e de forma metódica. Não como a maioria de nós, fotógrafos de câmera em punho, clicando freneticamente ao bel-prazer. Mas a questão é tão relevante e aplicável a nós do que quando ele proferiu essas palavras, anos atrás.
O digital, sem dúvidas, fez a fotografia mais acessível, disponível. Mas será que fez a fotografia mais relevante? Relevante significando notável, memorável, rara, incomum. Suas fotos são relevantes, nesse sentido? Você consegue editar um conjunto de doze fotografias tiradas em 2009 e dizer que todas são excepcionais e extraordinárias?
Nós todos (eu incluído) disparamos toneladas e toneladas de material. Mas não é o volume do nosso trabalho que vai deixar uma verdadeira marca - é o valor do nosso trabalho. E o significado para aqueles que são atingidos.
Veja, o significado que Ansel atribui não é simplesmente o significado que você atribui às suas fotografias - embora, claro, essa seja uma parte importante da equação. Mas é a importância que outros atribuem e atribuem a suas fotos que as torna realmente dignas de atenção, cruciais, de peso.
Fotografias significativas transcendem o sentimento pessoal. Além disso, elas têm que ser tecnicamente boas. De composição agradável. Conteúdo cheio de emoção, significado. Visualmente interessantes e agradáveis.
Tenho olhado para meu próprio trabalho com um olhar crítico, ultimamente. Há provavelmente 100 ou mais fotos, no meu material, que eu orgulhosamente colocaria na categoria "significativas". Nada mau. Mas ainda há muito mais a fazer.
Henri Cartier Bresson disse melhor do que ninguém: "Suas primeiras 10.000 fotografias serão as suas piores." Ele estava certo. E não estava falando de 10.000 cliques (o que você poderia possivelmente fazer em um final de semana). Ele estava falando de 10.000 fotografias editadas.
Talvez todos nós precisássemos reduzir o volume de material. E focar acima, no valor. Pense significado, não quantidade. PEnse em significância, não escala e tamanho.
Esta é a minha meta para 2010. Conseguir uma foto matadora, com significado, por mês. Para adicionar ao meu portfolio. Para conduzir com elas minhas campanhas de marketing. E mais importante, para deixar um legado que tenha significado.
Lhes prometo isso - a maior parte do que você clica durante sua carreira, mesmo o que sai bom, não será lembrado pela história. Mas a história lembrará de seus cliques que tem significado. Aqueles que você construiu... um clique de cada vez, uma vez por mês.
Doze fotos. Um por mês. É tudo que você precisa pra ser lembrado. Para ser significante. Alguém se atreve a se juntar a mim? Seja parte do grupo "TWELVE" (DOZE) Escreva para atjack@jackhollingsworth.com se estiver interessado.
Para ler o original em inglês, acesse o blog oficial do Jack clicando aqui.
Adoro essa frase do Ansel Adams - "doze fotografias significantes durante um ano é uma boa margem." Agora, garantidamente, Ansel era um fotógrafo de paisagens. Que fotografava em 4x5. Que aproximou-se de cada assunto com delicadeza e de forma metódica. Não como a maioria de nós, fotógrafos de câmera em punho, clicando freneticamente ao bel-prazer. Mas a questão é tão relevante e aplicável a nós do que quando ele proferiu essas palavras, anos atrás.
O digital, sem dúvidas, fez a fotografia mais acessível, disponível. Mas será que fez a fotografia mais relevante? Relevante significando notável, memorável, rara, incomum. Suas fotos são relevantes, nesse sentido? Você consegue editar um conjunto de doze fotografias tiradas em 2009 e dizer que todas são excepcionais e extraordinárias?
Nós todos (eu incluído) disparamos toneladas e toneladas de material. Mas não é o volume do nosso trabalho que vai deixar uma verdadeira marca - é o valor do nosso trabalho. E o significado para aqueles que são atingidos.
Veja, o significado que Ansel atribui não é simplesmente o significado que você atribui às suas fotografias - embora, claro, essa seja uma parte importante da equação. Mas é a importância que outros atribuem e atribuem a suas fotos que as torna realmente dignas de atenção, cruciais, de peso.
Fotografias significativas transcendem o sentimento pessoal. Além disso, elas têm que ser tecnicamente boas. De composição agradável. Conteúdo cheio de emoção, significado. Visualmente interessantes e agradáveis.
Tenho olhado para meu próprio trabalho com um olhar crítico, ultimamente. Há provavelmente 100 ou mais fotos, no meu material, que eu orgulhosamente colocaria na categoria "significativas". Nada mau. Mas ainda há muito mais a fazer.
Henri Cartier Bresson disse melhor do que ninguém: "Suas primeiras 10.000 fotografias serão as suas piores." Ele estava certo. E não estava falando de 10.000 cliques (o que você poderia possivelmente fazer em um final de semana). Ele estava falando de 10.000 fotografias editadas.
Talvez todos nós precisássemos reduzir o volume de material. E focar acima, no valor. Pense significado, não quantidade. PEnse em significância, não escala e tamanho.
Esta é a minha meta para 2010. Conseguir uma foto matadora, com significado, por mês. Para adicionar ao meu portfolio. Para conduzir com elas minhas campanhas de marketing. E mais importante, para deixar um legado que tenha significado.
Lhes prometo isso - a maior parte do que você clica durante sua carreira, mesmo o que sai bom, não será lembrado pela história. Mas a história lembrará de seus cliques que tem significado. Aqueles que você construiu... um clique de cada vez, uma vez por mês.
Doze fotos. Um por mês. É tudo que você precisa pra ser lembrado. Para ser significante. Alguém se atreve a se juntar a mim? Seja parte do grupo "TWELVE" (DOZE) Escreva para atjack@jackhollingsworth.com se estiver interessado.
Para ler o original em inglês, acesse o blog oficial do Jack clicando aqui.
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