06:15 am, pessoal bêbado de sono decolando de Webjet rumo a Curitiba, PR. Eu, Bil e Leo fomos presenteados com os últimos bancos da aeronave, aqueles que não deitam. A última coisa que eu lembro é de estar chorando de rir com alguma coisa que o Bil falava, mas já não me recordo o que era. Deitei a cabeça no assento da frente e tentei cochilar, meio sem sucesso.
"Eu só preciso existir e me sentir de volta ao meu lugar..."
(Deluxe Trio - Abate)
Pouco mais de uma hora depois, estávamos em Curitiba e a Dona Venância (minha mãe, que obvimente não se chama Venância, mas Therezinha) estava ali pra nos recepcionar. Carreguei meu carro com toda a bagagem de equipos do Zander pra livrá-los do incômodo no ônibus que pegariam rumo ao QG da LodiProd, também conhecido como Casa do Luan e do Chero. Chegando em casa foi o tempo de jogar a roupa suja (toda a roupa que eu tinha levado) pra fora da mala e pronto, eu estava dormindo.
"O que será que eu gosto tanto em você?"
(Zander - Battlefield)
Acordei no começo da noite na ânsia de um reencontro que não aconteceu. Ok, talvez amanhã. Curitiba estava estranha comigo. Eu sei, a gente ainda se ama. Só que parecia que estávamos brigados. Eu queria voltar pra estrada, minha cabeça esperava pelo show da noite (que não existia). Pela primeira vez, a volta pra casa era mais uma angústia que um alívio. Os caras do Zander obviamente estavam ainda mais esgotados que eu e virariam o dia dormindo. Eu precisava sair de casa, precisava ver gente. Precisava de quatro rodas no asfalto e uma nas mãos. Não tinha. Precisava de um abraço de boas vindas e um sorriso bem próximo. Não tinha. Precisava de coragem pra enfrentar dois dias de vida normal, de rotina. Não tinha. Eu queria te ver... mas isso era algo que só eu queria.
De qualquer forma, usei o tempo que tinha pra descarregar as fotos e vídeos da turnê do laptop pro meu desktop. Estávamos na metade da turnê e eu tinha cerca de 80Gb de material. Dormi de novo. Meu corpo estava exausto, a mente também, mas não sei... algo mais além do corpo e da mente estava agindo. A angústia e inquietação não passavam. O dia seguinte se arrastou até perto das 18:30, quando fui até o QG LodiProd pra encontrar mais uma vez com os caras. A ideia era gravarmos alguns depoimentos sobre a turnê. Fizemos isso e depois fomos dar uma volta pela cidade. Comemos no McDonalds. Entramos no James e o som estava muito ruim. Parecia realmente tudo fora do lugar. Minha cidade e todos nela estavam dispostos a me devolver pro mundo. E no dia seguinte eu atendi de bom grado a esse chamado. Era hora de voltar pra estrada.
"Eu só preciso existir e me sentir de volta ao meu lugar..."
(Deluxe Trio - Abate)
Pouco mais de uma hora depois, estávamos em Curitiba e a Dona Venância (minha mãe, que obvimente não se chama Venância, mas Therezinha) estava ali pra nos recepcionar. Carreguei meu carro com toda a bagagem de equipos do Zander pra livrá-los do incômodo no ônibus que pegariam rumo ao QG da LodiProd, também conhecido como Casa do Luan e do Chero. Chegando em casa foi o tempo de jogar a roupa suja (toda a roupa que eu tinha levado) pra fora da mala e pronto, eu estava dormindo.
"O que será que eu gosto tanto em você?"
(Zander - Battlefield)
Acordei no começo da noite na ânsia de um reencontro que não aconteceu. Ok, talvez amanhã. Curitiba estava estranha comigo. Eu sei, a gente ainda se ama. Só que parecia que estávamos brigados. Eu queria voltar pra estrada, minha cabeça esperava pelo show da noite (que não existia). Pela primeira vez, a volta pra casa era mais uma angústia que um alívio. Os caras do Zander obviamente estavam ainda mais esgotados que eu e virariam o dia dormindo. Eu precisava sair de casa, precisava ver gente. Precisava de quatro rodas no asfalto e uma nas mãos. Não tinha. Precisava de um abraço de boas vindas e um sorriso bem próximo. Não tinha. Precisava de coragem pra enfrentar dois dias de vida normal, de rotina. Não tinha. Eu queria te ver... mas isso era algo que só eu queria.
De qualquer forma, usei o tempo que tinha pra descarregar as fotos e vídeos da turnê do laptop pro meu desktop. Estávamos na metade da turnê e eu tinha cerca de 80Gb de material. Dormi de novo. Meu corpo estava exausto, a mente também, mas não sei... algo mais além do corpo e da mente estava agindo. A angústia e inquietação não passavam. O dia seguinte se arrastou até perto das 18:30, quando fui até o QG LodiProd pra encontrar mais uma vez com os caras. A ideia era gravarmos alguns depoimentos sobre a turnê. Fizemos isso e depois fomos dar uma volta pela cidade. Comemos no McDonalds. Entramos no James e o som estava muito ruim. Parecia realmente tudo fora do lugar. Minha cidade e todos nela estavam dispostos a me devolver pro mundo. E no dia seguinte eu atendi de bom grado a esse chamado. Era hora de voltar pra estrada.
10 comentários:
Nãoooo
Assim curto não tem graça...
Parece que fica faltando toda a emoção que vc colocava nos textos anteriores.muito sem graça assim. vc escreve bem, mto bem mas antes estava melhor
(vi teu comentário no twitter,por isso =P)
Esse post tem tanta emoção quanto os outros. Só que outas emoções. São tantas (pergunte ao Robertão)!
Não aconteceu nada em Curitiba, não tem o que contar...
Simmm de volta a estrada, tudo faz mais sentido quando se está na estrada fazendo o que se gosta, conhecendo muitas cidades, vendo o pessoal curtir o show e sabendo que vc fez parte de tudo isso!
Chega logo os outros dias
(e com emoção haha)
Dá pra ver o quanto tudo isso te fez bem e que vc venha pra cá tbm
:(
Eu queria te ver... mas isso era algo que só eu queria.
Queria ver quem???
Também curto os textos grandes. hahahaha
E eu acho que você tava angustiado aqui em Curitiba, porque tipo, você sabia que não tinha acabado. Que ainda tinham mais cidades,mais shows, mais pessoas a conhecer e estava ansioso com isso.
Porque agora, quando você voltou depois do último show em Paranaguá a tua relação de amor com Curitiba já estava bem de novo.. ou não? hahahaha
Beijo
Pra cá onde?
MH: Na verdade não, ainda tá estranho...
parasse de escrever pq? parou no dia que não teve nada? heeheh
beijos
adoooooro quando você chama sua mãe de Venância hahahahahah (:
Agora angustiada tô eu, esperando novos posts. hahaha =))
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